Em declaração, reitor da Federal do Recôncavo Baiano culpa "cor, renda e formação" do trabalhador pela desestrutura.
Na declaração completa ele diz: "A interiorização vista de diversas formas por vocês tem que ser concebida também do ponto de vista de formar uma relação de servidores técnicos administrativos, formar uma relação de gestores, que não é só o reitor. Então, assim, a universidade funciona precariamente mesmo. Sabe, uma universidade que nasce no interior, cujos trabalhadores são dos interiores... Se a gente for ver pela cor do trabalhador, se a gente for ver pela renda do trabalhador que nós temos na UFRB a gente vai ver que.... a formação do trabalhador, a gente vai ver que aqui tem um desafio maior".
Os estudantes da UFRB fizeram uma paralisação e ocupação da instituição por 40 dias com uma pauta de 101 pedidos. Entre eles, biblioteca básica, professores e quadra para aulas de esportes. Uma comissão de dez alunos foi composta para a negociação e gravava a conversa com o reitor no último dia 6 de outubro quando ele fez a justificativa que foi interpretada como racista."O problema de estrutura não tem nada a ver com os funcionários, muito menos com a cor deles", diz Ezilda Ferreira Barreto, 23 anos, aluna do 4º período de Serviço Social que estava presente na reunião.
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De acordo com Ezilda nesta reunião a reitoria se propôs a atender parte das reivindicações dos estudantes e a desocupação dos prédios ocorreu no dia 10. Nesta segunda-feira, 17, os estudantes retomaram as aulas e amanhã haverá uma reunião para debater a declaração do reitor.
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/alunos-acusam-reitor-de-universidade-federal-de-racismo/n1597288257771.html
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