“Na época, a advogada que arrumei para tentar mudar o documento colocou para mim muitos empecilhos. Aí, eu acabei desistindo. Também não levei a coisa adiante porque fiquei com vergonha de expor a situação”, disse.
A mulher diz ter procurado a Justiça para tentar resolver a situação, porque quer novamente oficializar a união com o companheiro e ainda livrar a família de ser alvo de “piadas”.
“Os meus filhos são muito gozados na escola. Eles vivem reclamando para mim que colegas dizem a eles que são filhos de dois pais. As brincadeiras não param e vão constrangendo os meus filhos, que estão crescendo”, afirmou a dona de casa.
Ela também revelou que o marido passa por constrangimento. “Ele é pedreiro, e os peões ficam tirando sarro dele, falando que ele se casou com outro homem.”
Regimar também afirmou ter se frustrado em uma oportunidade de emprego. “Eles ligaram aqui para casa dizendo que a vaga era minha. Quando descobriram que eu era mulher, disseram que a vaga era para um homem.”
Ela revelou que, caso obtenha êxito no processo judicial, pretende apenas acrescer a letra a no primeiro nome, que passaria a ser grafado como “Regimara”.
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