Empresa, que manteve dados sigilosos durante anos, ressalta que se tornou "carbono zero" em 2007; buscas são vilãs do consumo
Foto: Repordução
Novo centro de dados, na Finlândia: resfriado com água do mar
A empresa afirma que, apesar alto consumo elétrico, o Google contribuiu para “um mundo mais verde”. Como exemplo, cita usuários que deixam de usar o carro porque conseguiram uma informação sem sair de casa, através do buscador. Além disso, desde 2007 a empresa tornou-se “carbono zero”, compensando as emissões pelas quais é responsável – calculadas em 1,45 milhões de toneladas de carbono em 2010. “Investindo centenas de milhões de dólares em projetos e empresas renováveis, estamos ajudando a criar 1,7 GW de energia renovável. É o mesmo que a energia usada para alimentar 350 mil casas, e muito mais do que nossas operações consomem”, acrescenta o comunicado.
Especialistas afirmam que o silêncio mantido pelo Google até então servia para evitar que concorrentes pudessem analisar a eficiência e a precisão de seus bancos de dados. Além disso, o meio digital é uma indústria na qual todas as empresas se esforçam para parecer o mais “verde” possível.
Água do mar
Neste fim de semana, o Google deve inaugurar um novo centro de dados, em Hamina, Finlândia. O local era uma fábrica de papel, que a empresa americana comprou em 2009. O Google decidiu aproveitar a geografia local e instalou um sistema de resfriamento que usa água do mar, possibilitando que a empresa economize energia. “A água passa por um túnel que já estava construído ali desde os anos 50”, explica Joe Cava, diretor do centro de dados, no vídeo explicativo do blog do Google.
Veja, abaixo, o vídeo que apresenta o novo centro de dados da empresa.
PORTAL JN.COM
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