SEGURANÇA PÚBLICA

Cúpula da Segurança do PI se reúne para reforçar policiamento

Após o registro de cerca de 80 homicídios no primeiro semestre, a Polícia planeja combate à violência.

A cúpula da Segurança Pública do Piauí está reunida para tratar sobre o planejamento para melhorar o policiamento ostensivo na capital e em todo o estado. Segundo a cúpula da segurança foram registrados 78 homicídios no primeiro semestre deste ano.  

De acordo com o secretário de Segurança, Raimundo Leite, a polícia vai intensificar o policiamento das 17h às 21 horas, horário que ocorre mais assaltos. 

O comandante de Policiamento da Capital (CPC), coronel José Albuquerque, o secretário solicitou que sejam feitas mais blitzen, abordagens e rondas para reduzir principalmente os pequenos assaltos e evitar homicídios. 

Interior

O secretário disse que está pleiteando mais concursos públicos para aparelhar as cidades do interior e melhorar a segurança. Segundo ele, em todas as cidades possuem um Grupamento de Polícia Militar (GPM) que deve fazer o policiamento ostensivo. “Os delegados vão fazer os inquéritos policiais quando ocorrerem. Mas, quem faz a segurança ostensiva é a Polícia Militar”, enfatizou. 

Dados da violência

O Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi) divulga mensalmente estatísticas sobre a violência em todo o estado. De acordo com eles, os números de homicídios vêm aumentando a cada mês. Em agosto, foram registrados 53 assassinatos. No período de abril a agosto do corrente ano, só em Teresina teve um aumento percentual de 183% de homicídios.

Segundo a pesquisa, no mês passado houve um incremento percentual de 26% ou 11 crimes a mais em relação ao mês de julho dos crimes letais intencionais ocorridos no estado, sendo que 48% foram praticados por arma de fogo.

A capital continuou sendo mais violenta do que todos os municípios do interior do Estado juntos, em agosto, tendo 64% (34 casos) de todos os crimes contra a vida. Com relação aos números de agosto, a zona Leste foi a mais violenta da Capital com 32% (11), sendo desse total, 82% (09) praticados por instrumento arma de fogo, seguidos das zonas Sudeste e Sul com 23% (08) cada uma.