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Nadilson Santos.
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"As cobranças de pênaltis foram algo à parte, merece cuidado, interferências. Nós treinamos penalidades máximas e os jogadores escolhidos foram aqueles que tiveram bom desempenho ao longo da carreira e têm referências de boas cobranças em momentos importantes", afirmou o treinador.
Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred foram os escolhidos para as cobranças. Robinho seria o quinto, mas com a impossibilidade de o Brasil alcançar o Paraguai no placar a disputa foi encerrada.
Tirando Thiago Silva, que teve o chute defendido pelo goleiro Justo Villar, os cobradores brasileiros isolaram as cobranças. Porém, Mano negou nervosismo e voltou a reclamar da condição do gramado na marca do pênalti.
"Não entendo que tenha faltado controle emocional para os jogadores. Sempre se bate em tecla como essa. Esse caso teve agravante, porque o local da cobrança estava em péssimas condições. O adversário se aproveitou melhor, cada um bate de um jeito. Todo mundo sabe que o brasileiro é mais técnico na cobrança, outros preferem bater mais forte", disse.
Durante os treinos realizados na preparação brasileira no Hotel Sofitel La Reserva Cardales os jogadores treinaram, quase sempre em clima de descontração, o fundamento. Na véspera houve uma rodada específica para ajustar os chutes. "Falhamos e não tem justificativa errar 4 cobranças em 4 penalidades", completou.
Três dos cobradores em potencial da Seleção Brasileira, Alexandre Pato, Neymar e Ganso, deixaram o jogo antes da decisão. Mano justficou as três substituições como opções taticas.
