Empresas estão instalando câmeras em veículos, mas as mesmas não teriam inibido os crimes.
A tentativa de assalto ao ônibus que fazia linha entre Demerval Lobão e Teresina, ocorrido na noite desta terça-feira (27) e que deixou um motorista e um acusado feridos, não é a primeira na empresa Editur. O empresário César Barroso reclama que tais crimes são constantes e precisam de mais ação da segurança pública, pois o investimento privado não tem conseguido inibir os bandidos.
Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com
César Barroso, da Editur, defende ação mais efetiva da segurança
Proprietário da Editur, César Barroso informou que os empresários irão solicitar ao secretário estadual de segurança pública, Raimundo Leite, que seja feito patrulhamento e revista dentro de veículos em casos suspeitos. Ele declarou estar instalando câmeras de vigilância nos ônibus, assim como outros colegas do ramo, mas não acredita que isso irá controlar os assaltos.
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A facilidade para agir é maior nos veículos semiurbanos, que fazem trajetos entre municípios da Grande Teresina. O empresário comenta que os bandidos costumam realizar os assaltos antes ou depois de atravessarem o posto da Polícia Rodoviária Federal. Há um mês, outro ônibus da Editur que fazia o mesmo itinerário foi assaltado.
No assalto desta terça-feira, o motorista sofreu três facadas no braço direito e corre risco de perder movimentos da mão. Um dos acusados foi rendido por populares e escapou de linchamento por intervenção da polícia. Os dois foram levados para o Hospital de Urgência de Teresina.
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