sexta-feira, 16 de setembro de 2011

SÃO PAULO. Após acidente, Imigrantes deve ser liberada a partir das 8h30

Após acidente, Imigrantes deve ser liberada a partir das 8h30

Na quinta-feira, 300 veículos se envolveram no maior engavetamento do Sistema Anchieta-Imigrantes

16 de setembro de 2011 | 7h 28
 
SÃO PAULO - A Rodovia dos Imigrantes deve ser liberada totalmente entre 8h30 e 9h da manhã desta sexta-feira, 16, segundo informações do comandante da operação, major Newton Michelazzo, da Polícia Rodoviária Estadual.
1 pessoa morreu e 29 ficaram feridas - Evelson de Freitas/AE
Evelson de Freitas/AE
1 pessoa morreu e 29 ficaram feridas
  
Segundo a PRE, por volta das 7 horas, era realizada a segunda lavagem na pista, para a retirada da areia que foi jogada para a retirada do óleo vazado dos veículos. Três caminhões que ainda ocupam a via também serão removidos.
Trezentos veículos, segundo a Polícia Militar, se envolveram ontem no maior engavetamento em número de carros da história do Sistema Anchieta-Imigrantes. O acidente deixou 1 morto e 29 feridos. A série de colisões começou às 12h45, na altura do km 41, na Represa do Alvarenga, em São Bernardo do Campo, sentido São Paulo. Houve batidas em um raio de 2 km. A PM culpou a neblina - a visibilidade era de 10 metros em alguns trechos.
Após o engavetamento, a Imigrantes foi interditada até as 14h30, quando uma faixa foi liberada no sentido capital. Às 17h10, a pista sul da Imigrantes foi invertida (subindo) para aliviar o trânsito da Anchieta. Mas o trânsito seguiu complicado no sistema até o início da noite - comboios saíam para o litoral a cada 30 minutos.
Os trabalhos de resgate só foram concluídos às 17h15. Ontem, a viagem de São Paulo até o litoral, pela Anchieta, demorava quatro horas e a lentidão no pico da tarde atingia vias principais da capital, incluindo as Avenidas dos Bandeirantes e Cupecê, na zona sul.
No momento do acidente, havia dificuldades de visibilidade desde a beira da Represa Billings. Houve também uma série de pequenas colisões no Rodoanel Mario Covas até o Sistema Anchieta-Imigrantes. Desde o km 18 havia dificuldades para os motoristas naquela via.
Ainda não se sabe o que motivou a primeira batida. Mas motoristas relataram que a neblina já causava um "comboio informal" no trecho, quando alguns veículos ainda procuravam seguir a uma velocidade maior. "Podemos dizer que o principal motivo foi a neblina, que baixou muito rápido. A visibilidade era só de 10 metros", ressaltou França.
Segundo ele, foram várias batidas na sequência. A mais grave envolveu um ônibus e um caminhão-tanque que carregava álcool e explodiu. Outros oito caminhões com produtos perigosos se envolveram nas colisões.
 

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