quarta-feira, 5 de outubro de 2011

"Rei da soja" agora quer investir em minérios no Piauí

05-10-2011 07:07
'Rei da soja' agora quer investir em minérios no Piauí















OLACYR DE MORAES | Empresário anuncia seus planos de investimentos na mineração no Piauí (Foto Reprodução Jornal Meio Norte)

O empresário Olacyr de Moraes, 80 anos, já foi o ‘rei da soja’ no Brasil, mas deixou esse título no passado. Atualmente, trilha o caminho da mineração, onde chegou por acaso, quando resolveu pesquisar calcário para fornecimento a produtores de estados como o Piauí, onde avança o agronegócio, que depende desse insumo para correção de solo.


Foi graças a essa pesquisa que sua empresa, a Itaoeste, descobriu manganês, titânio, ferro, atapulgita e argila em cidades do cerrado e semiárido do Piauí, além da única jazida de tálio em estado puro em todo o mundo. A mina fica em Barreiras, Oeste da Bahia. Moraes esteve ontem com o governador Wilson Martins, a quem apresentou as intenções de investir na exploração desses minérios.

“Queremos colocar o Piauí no mapa da mineração brasileira”, disse o empresário ao Jornal Meio Norte. “Em uma crise global como que se vislumbra agora, tenho certeza que as commodities minerais podem salvar o país”, afirma. “Temos esperança de que a exploração mineral no Piauí haverá de produzir bons resultados.

Mas entre a esperança e a realidade, não podemos sonhar”, vaticina o empresário, que também pretende pesquisar e explorar calcário para agricultura e fabricação de cimento em território piauiense. “Esse foi nosso primeiro interesse quando começamos a fazer pesquisa mineral no Piauí e seguimos firme com ele”, diz.


Segundo relatou o empresário, o governo do estado do Piauí se dispõe a oferecer condições para os investimentos em mineração. Ele diz que quer uma parceria também com os governos municipais das áreas onde sua empresa pretende atuar.

Embora vislumbre a possibilidade de se gerar milhares de empregos diretos e indiretos com a exploração de minérios por sua empresa, Olacy de Moraes não fala precisamente em números. Ele cita que apenas em pesquisa, o grupo empresarial que comanda investiu R$ 50 milhões no Piauí, Bahia e São Paulo.

Ele informa ainda que partir da pesquisa para a produção mineral requer tempo e investimento, além de uma custosa transposição de barreiras burocráticas, que incluem, sobretudo, licenciamentos ambientais: “Há uma burocracia infernal no Brasil, muitas vezes inibidora de investimentos”, explica.
http://www.meionorte.com/

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