sábado, 26 de novembro de 2011

"Bebê não morreu por falha no hospital", anuncia diretora geral

Denúncia recebida pelo Sindicato dos Médicos é de que bebê morreu por falha em equipamento. Direção nega.
pediatra e diretora do hospital infantil, Maria José Lima Matos, informou ao Cidadeverde.com já ter apurado o caso da morte de um bebê nesta sexta-feira (25) e não vê necessidade de abertura de processo administrativo ou sindicância. Segundo ela, o óbito da criança nada teve a ver com o respirador ou falha de equipamentos, como foi denunciado. 
"Era uma doença grave que evoluiu para o óbito. Foi a sequência normal. A evolução era aquela tanto faz ser aqui ou em Denver, no Colorado... Em qualquer lugar a evolução era aquela", declarou a diretora.
O Hospital Infantil Lucídio Portela, em Teresina, vai investigar a denúncia de que um bebê teria falecido na madrugada desta sexta-feira (25) na unidade de saúde por falha em um dos aparelhos. A informação foi levada ao Sindicato dos Médicos do Piauí - Simepi -, que fazia uma fiscalização rotineira pela manhã quando foi surpreendido com a notícia e vai formalizar denúncia ao Ministério Público do Piauí. 

O bebê de um mês e meio foi internado há 10 dias no hospital com infecção neo-natal. A denúncia levada até o Simepi deu conta de que um dos conectores do respirador na Unidade de Terapia Intensiva - UTI - teria falhado, provocando a morte da criança. 

O médico Samuel Rêgo, presidente da Comissão Estadual de Honorários Médicos do Simepi, confirmou que visitava o hospital para fiscalizar a situação do mesmo e mobilizar a categoria para a greve da categoria, marcada para o dia 28, quando recebeu a denúncia. As informações repassadas a ele foram de que os médicos tiveram dificuldades com as aparelhagens que não funcionavam adequadamente e o respirador estaria com vazamento de ar porque os conectores não funcionavam a contento. Ele ainda frisa que não houve falha por parte dos profissionais e os mesmos não podem ser responsabilizados pelo incidente. 

O sindicalista confirmou ao Cidadeverde.com que as informações serão levadas em denúncia formulada para o Ministério Público do Piauí. 


Única referência para internação de crianças no Estado, o hospital infantil foi motivo de polêmicas ao longo de 2011. Houve denúncias de que até mesmo gaze estava em falta na unidade de saúde. Em julho, um mês depois após reunião da secretaria de Saúde com o Ministério Público, o então diretor Francisco Passos pediu exoneração. Só em outubro, o hospital voltou a fazer cirurgias. 

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