segunda-feira, 2 de abril de 2012

Deputados criam comissão, convocam secretário e tentam acordo com professores do Estado


O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado estadual Themístocles Filho, suspendeu a sessão ordinária desta segunda, dia 02, para receber comissão de professores estaduais grevistas no plenarinho da Casa.
A categoria reivindica junto aos parlamentares a rejeição da proposta a ser enviada até amanhã pelo Executivo que propõe reajuste de 22,5% para os professores de Classe A, igualando ao Piso Nacional do Magistério de R$ 1,451,00; e de 6%, a partir de maio para as demais categorias de professores do Estado. Os professores querem um aumento linear para todas as categorias, o que resultaria em um impacto de R$ 170 milhões na folha de pagamento do Estado.

Os deputados aguardam o recebimento do projeto para intermediar um acordo entre os professores e o Governo. No encontro, ficou acertada a criação de uma comissão de deputados estaduais para intermediar um acordo e a apresentação de um requerimento solicitando a realização de uma audiência pública com a presença do secretário estadual de Educação, Átila Lira. O secretário estadual de Fazenda, Silvano Alencar, também deve ser convocado pela Assembleia.
Um financiamento do Governo Federal foi apontado como um caminho para resolver o impasse com os professores do Estado. “Nós demos o primeiro passo que é a adoção do piso para os professores de primeira classe e precisamos dar outro passo para contemplar as demais categorias. O Ministério da Eduicação deve suplementar os estados que conseguirem provar que não tem condição de pagar o Piso Naiconal do Magistério. O governador já esteve com o Ministro da Educação, Aloizio Mercadante”, disse o deputado estadual João de Deus.
O deputado estadual Gustavo Neiva apontou que o percentual de reajuste para as demais categorias de professores precisa ser bem avaliada tendo em vista que atinge aos ativos, inativos e pensionistas e pode comprometer o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. “O Governo já avançou ao retirar o projeto anterior e não se nega a pagar o Piso. Só que os professores reivindicam o aumento de 22,5% de forma linear, o que não é colocado na Lei. O Governo vai cumprir a Lei do Magistério e também a Lei de Responsabilidade Fiscal. Nós temos que olhar também os inativos, os pensionistas, esse impacto tem que ser olhado de forma global”, disse Neiva.

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