quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Aumentam as esperanças da criação do Estado do Gurgueia, desenvolvimento e sustentabilidade tributária e financeira.





Com a aprovação no Senado da República do plebiscito para definição da criação dos estados de Carajás e Tapajós, cujas regiões podem ser desmembra-das do Pará, reacende entre os economistas e no meio político local o debate sobre a criação do estado do Gurgueia, no qual se destacam argumentos de natureza econômica que tentam justificar uma posição favorável ou contrária à divisão do Piauí em dois entes federativos.

Tal debate, no entanto, tem sido realizado sem fundamentação em dados que possam justificar com segurança uma tomada de posição relativa à criação de mais um estado, o que motivou a elaboração do presente artigo, que visa analisar alguns dos seus principais argumentos, baseados em dados da realidade de estados que foram ultimamente criados e da realidade local.
O VAZIO DEMOGRÁFICO E O DESENVOLVIMENTO - Embora haja consenso de que a autonomia política e administrativa da região do Gurgueia, com a instalação da capital em sua área central, possa vir a contribuir de fato para seu desenvolvimento, já que se espera com isso uma maior presença do poder público como elemento indutor desse desenvolvimento - uma vez que possibilita maior eficácia e eficiência no uso da máquina administrativa, mediante redução das distâncias e consequentemente dos custos - há alguns argumentos contrários quanto à possibilidade de viabilidade econômica e financeira do seu desmembramento do Piauí. (*) Raimundo Leôncio Ferraz Fortes é economista e servidor da Prefeitura Municipal de Teresina na Secretaria de Planejamento e coordenação-SEMPLAM

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