sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Corrupção e burocracia impedem a conclusão de obras no Piauí



Procurador da República, Kelston Lages, vistoriou as obras de estradas e do porto de Luis Correia














A maioria das obras de infra-estrutura do Estado está parada por questões de corrupção ou outras irregularidades, desde a licitação ao pagamento de parte do contrato. Além disso, existe um problema agravante, falta dinheiro para a condução das obras. Os processos, as licitações, os contratos e as obras estão sendo alvo de investigação através de auditorias conduzidas por órgãos como TCU (Tribunal de Contas da União), TCE (Tribunal de Contas do Estado), CGE (Controla-doria Geral do Estado), PGE (Procuradoria Geral do Estado), MPF (Ministério Público Federal) e MPE (Ministério Público Estadual).
A população se revolta com algumas obras, porque foram iniciadas, reiniciadas, mas nunca concluídas. Dentre algumas que podem ser citadas que estão a passos de cágado: Centro de Convenções de Te-resina, Aeroporto de São Rai-mundo Nonato, Aeroporto de Floriano, Porto de Luís Correia, programa de interligação de estradas, estradas Trans-cerrados, dentre outros. 

Essas obras, segundo informações do próprio governador Wilson Martins, devem ser retomadas com recursos de empréstimos junto a Caixa Econômica Federal, Banco Mundial e recursos próprios do tesouro estadual. Este mês, ele retomou as obras de interli-gação de municípios, com estradas asfaltadas, em vários trechos. Muitos deles já inaugurados como o trecho José de Freitas a Cabeceiras, que estava parado a cerca de 3 anos e agora foi concluído. No entanto, o trecho de Batalha a Piracuruca está em péssimas condições de tráfego, segundo os motoristas que trafegam por ali. Outro trecho ruim de tráfego é de Itaueira a Floriano.
O governador determinou que o DER/PI, a Secretaria de Transportes e a Secretaria de Infraestrutura adotem as providências para dar continuidade aos trabalhos. Há previsão do contrato de 900 Km de implantação de asfalto este ano.  O DER/PI informou que em oito anos foram interligados, por asfalto, 42 municípios.
Os órgãos reclamam de questões burocráticas, mas a maioria é de legalidade, desvio de recursos, superfaturamento de material, dentre outras modalidades de corrupção.
O MPF apurou irregularidades no programa de interligação de estradas. O caso está sendo apurado pelo procurador da República, Kelston Lages. Ele também vistoriou as obras do porto de Luis Correia, e encontrou irregularidades no contrato e na execução da obra.

http://www.diariodopovo-pi.com.br/VerNoticia.aspx?id=6847

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