sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Morte de Michael Jackson, Destino de médico será definido hoje

Júri, composto de sete homens e cinco mulheres, se reúne de manhã para definir se réu causou a morte de Michael Jackson


Los Angeles (EUA) - O júri encarregado do julgamento de Conrad Murray — ex-médico de Michael Jackson, acusado de ter causado a morte do astro — se reunirá hoje para determinar o veredicto, após ter ouvido, ontem, as alegações finais de acusação e defesa, na Corte Superior de Los Angeles.

O juiz Michael Pastor orientou o júri, composto por sete homens e cinco mulheres, que começasse a deliberar na manhã de hoje. Eles vão determinar se Murray foi ou não culpado pela dose fatal do anestésico Propofol que matou Michael no dia 25 de junho de 2009.

Nas últimas alegações, a acusação pediu a condenação do réu garantindo que ele agiu com “negligência criminosa” e provocou a morte do cantor, destacando que a evidência contra o cardiologista é “esmagadora”.

A defesa, por sua vez, afirmou que os promotores não conseguiram provar que houve um crime, e que tentavam condenar Murray pelas ações do próprio Michael. Na versão do réu, o artista teria causado a própria morte, por ingestão do Propofol, num momento em que o médico se ausentara da mansão.

Confiança de paciente quebrada

O promotor David Walgren disse ainda, durante seu discurso final no tribunal, que Conrad Murray violou a “confiança sagrada” entre médico e paciente, causando a morte do Rei do Pop. “Para os filhos de Michael, este caso não acaba hoje ou no dia seguinte. Vai durar para sempre porque eles não têm pai. E eles não têm pai por causa das ações de Murray”, disse. A promotoria questionou Murray várias vezes e o acusou de pensar só em seu salário, de 150 mil dólares ao mês, pago por Michael Jackson.

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