quinta-feira, 24 de novembro de 2011

'Prevenção e diagnóstico precoce podem fazer a diferença', diz diretor do Inca

Mais de 500 mil brasileiros devem ser diagnosticados com câncer em 2012. Para falar sobre o assunto, o Edição das 10h recebeu Luiz Antônio Santini.

Mais de 500 mil brasileiros devem ser diagnosticados com câncer em 2012. A estimativa foi divulgada nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). A incidência de cada tipo da doença varia por gênero e pelas regiões do país.

Entre os homens, o câncer de próstata deve representar mais de 30% dos casos da doença. Tumores na traqueia, brônquio e pulmão vão ser quase 90% do total. A terceira maior preocupação é com o câncer no cólon e no reto. Entre as mulheres, a maior incidência é do câncer de mama, com cerca de 28% do total. Os casos no colo do útero devem representar pouco mais de 9% dos novos casos. E assim como entre os homens, o câncer de cólon e reto é o terceiro tipo mais comum da doença.
Para falar sobre o assunto, o Jornal Globo News Edição das 10h recebeu o diretor geral do Inca, Luiz Antônio Santini. Ele destacou que o câncer está avançando no mundo todo e que a principal razão está ligada ao envelhecimento da população. “Como o câncer é uma doença que incide mais em pessoas idosas, o número de casos aumenta”, justificou. De acordo com Luiz Antônio, o que pode fazer a diferença são as possibilidades que o homem tem de interferir e a principal, disse ele, é nos tipos de câncer que possibilitam a prevenção ou que permitem um diagnóstico precoce. “Os cânceres mais prevalentes oferecem a possibilidade de obtermos a redução nessas taxas, se não na incidência, pelo menos uma redução da mortalidade”, ressaltou.
Para ele, a tendência é que o câncer se torne uma doença crônica e, assim como a hipertensão arterial e a diabetes, por exemplo, ter a possibilidade de ser controlado e tratado durante um longo perigo de vida, gerando pelo menos uma sobrevida para o indivíduo diagnosticado com a doença. Em relação ao tratamento, Luiz Antônio destacou que os que dependem de quimioterapia debilitam muito o paciente, principalmente durante o período em que ele está utilizando o tratamento.

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