A decisão passa a valer em 2012, mas para a Eletrobras Piauí, a decisão pode não trazer benefícios para o Estado.
O cálculo é da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica) com base nos novos critérios para a revisão definidos pela Aneel. Segundo o assistente da presidência da Eletrobrás, José Salan, a decisão "não é algo que vai incidir sobre o que já está em vigor no Estado".
Salan disse ainda que as normas impostas pela Aneel ainda não foram repassadas à empresa. "Não temos como avaliar o quanto será reduzido porque ainda não nos foi passado o normativo com a decisão. Temos que conhecer melhor a sistemática dessa correção, mas creio que na hora de calcular eles devem levar em conta outros fatores".
Com o reajuste, uma conta de luz no valor de R$ 100 pode passar a ter R$ 97,60, por exemplo. Para o presidente da Abradee, Nelson Leite, a medida não fará uma grande diferença para os consumidores, mas sim para as empresas. "No fim das contas, a diferença será pequena para os consumidores, apesar do aperto que as distribuidoras terão. Isso vai drenar investimentos".
Após a reunião que comunicou a decisão, as distribuidoras saíram insatisfeitas, alegando que a decisão da Aneel aumenta o risco de piora do serviço, o que seria "consequência" natural do corte do investimento.
A Aneel tentou evitar essa possibilidade, vinculando eficiência no serviço com repasse integral dos reajustes. Quem for menos eficiente será punido com a autorização para um repasse menor.
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