quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Curimatá: Juiz preso desiste de recurso no TJ/PI e vai a júri popular

O juiz foi trazido para Teresina após o magistrado da comarca anular prisão domiciliar.

O advogado do juiz Osório Marques Bastos comunicou na tarde desta terça-feira (15) ao Cidadeverde.com que vai desistir da ação que impediria o magistrado de ir a júri popular. 

Fotos: Cidadeverde.com/Arquivo 2009

Osório Júnior, que é filho do juiz e advogado de defesa do magistrado, informou que com a desistência do recurso no Tribunal de Justiça o seu pai vai a júri popular em Curimatá (a 775 km de Teresina) nos próximos meses. 
“No júri popular quem decide são os jurados e toda população de Curimatá sabe que o juiz Osório é inocente e não vai condená-lo. Vamos mostrar a sua inocência e que tudo não passa de perseguição”, disse Osório Júnior por telefone direto de Curimatá.


Ontem à noite, o juiz Osório Bastos foi trazido a Teresina, após o juiz da comarca anular a prisão domiciliar. Osório está preso no quartel do Corpo de Bombeiros.

O advogado recorreu da decisão ao Tribunal de Justiça do Piauí. Ele alega que o juiz de Curimatá não tem competência para derrubar decisão da TJ, que concedeu prisão domiciliar, após a defesa argumentar que o magistrado sobre é hipertensão.

Na sentença, o juiz de Curimatá alega que Osório Bastos se diz doente, mas não deu nenhuma entrada no hospital ou clínica da cidade ou região. Osório Júnior defende o pai garantindo que ele tem acompanhamento médico através do PSF (Programa Saúde da Família). Seu médico é Divaldo Fernandes e o analisar toda semana, segundo o advogado.

“O juiz passou mal na delegacia e o médico do PSF confirmou para os policiais. Sua pressão é 26 por 12”, disse Osório Júnior.

Seu filho nega também que o juiz Osório tenha se metido em briga de vizinho e está sendo vítima de armação. Outra defesa do advogado é que o pai não é envolvido em jogatina e que é comum no interior e na capital jogos de baralhos em portas de casas e praças como forma de distração dos idosos. 

Osório Bastos foi condenado a 11 anos e 8 meses por porte ilegal de armas e favorecimento pessoal em 2009. Ele responde por mais 10 processos.

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