sábado, 19 de novembro de 2011

Foram criados 12.334 empregos formais no Piauí em dez meses

São criados 12.334 empregos formais no Piauí em dez meses

O MTE (Ministério do Trabalho e do Emprego) divulgou na sexta-feira os dados do Caged (Cadastro Geral do Emprego e Desemprego) informando que no Piauí em outubro de 2011 foram gerados 1.494 empregos celetistas, equivalentes auma elevação de 0,59% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior.

Esse crescimento foi proveniente dos desempenhos principalmente dos setores da construção civil (837
postos), do comércio (329 postos), e de serviços (198 postos).
Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos primeiros dez meses do
corrente ano, houve acréscimo de 12.334 postos (5,01%).
Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses, os dados mostram crescimento de 4,03% no nível de
emprego, ou 10.021 postos de trabalho.
O setor de extração teve um crescimento de 3,57%; a indústria de transformação gerou 128 empregos em outubro, com um crescimento de 0,43%; e o setor agropecuário demitiu no mês 12 trabalhadores, uma redução de 0,13%.
Em Teresina, em outubro foram contratados 4.875 trabalhadores e demitidos 3.938 empregados, com um saldo de 937 postos, com um aumento de 0,57%
Em segundo lugar ficou o município de Floriano, com 228 pessoas empregadas e 141 demitidas, com um, saldo de 87 postos de trabalho, com um aumento de 1,15%
Em Pedro II, foi registrado um aumento em outubro de 7,87% nos novos empregos. No município foram empregadas 78 pessoas e demitidas 21 pessoas com um saldo de 57.
Em Oeiras, o aumento do emprego formal ficou em 2,84%, sendo que foram contratados 54 empregados e demitidos 43, o que gerou um saldo de 41 postos de trabalho.
Em Picos, foram empregadas 285 em outubro e demitidas 251, com um saldo 34 postos de trabalho, um aumento de 0,37%
Em Campo Maior foram criados 32 novos empregos formais. Foram contratados 79 trabalhadores e demitidos 47, um crescimento de 1,07%
Foram contratados em outubro 56 passageiros em Esperantina e demitidos 33. Foram criados no município 23 novos postos de trabalho, o que resultou em um crescimento de 1,97%.
Em Altos, 22 novos postos de trabalho foram criados porque foram contratados 50 trabalhadores e demitidos 22. O emprego formal cresceu 2,07% na cidade.
Em Piripiri foram contratados 66 e demitidos 67, o que resultou em uma queda de 0,03% no mercado formal de empregos.
Em Barras também teve uma queda, de 0,91%. No município foram empregados 17 pessoas e demitidas 20, com um resultado negativo de 0,15
Em José de Freitas foi registrada ma queda de 0,91% nos empregos formais. Foram admitidos 12 empregados e demitidos 19, uma redução de sete postos de trabalho.
Em União, a queda foi 0,6% porque foram admitidos 85 trabalhadores e demitidos 106, com a extinção de 21 vagas de trabalho.
Em Parnaíba, foram eliminados em outubro 106 empregos formais, o que representou uma queda de 0,74. Foram empregadas 281 pessoas e demitidas 387.
O Brasil criou 2.241.547 novos empregos com registro em carteira de janeiro a outubro deste ano, um crescimento de 6,24% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010. O resultado foi o terceiro melhor na série do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) entre os anos de 2003 a 2011. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, em Brasilia, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
“Estamos com 2,2 milhões de vagas no acumulado do ano, ou seja, o emprego motivado pela força do mercado interno, que está crescendo bem mais do que o Produto Interno Bruto”, avaliou o ministro, ao anunciar os números.
Somente no mês de outubro, foram abertas 126.143 novas vagas celetistas, alta de 0,33% em relação ao estoque do mês anterior. Em outubro, a trajetória de crescimento do emprego formal no país foi liderada pelo setor de Serviços, que apontou resultado superior a média para o mês: foram 77.201 postos, com alta de 0,51%, o segundo melhor resultado para o mês.
No setor de Comércio foram criados 60.878 postos, equivalentes a 0,74%, a maior taxa de crescimento entre os setores. Essa elevação decorreu do desempenho positivo do Comércio Varejista (+50.389 postos ou +0,74%) e do Comércio Atacadista (+10.489 postos ou +0,75%, o terceiro melhor desempenho para o mês).
A Construção Civil, por sua vez, gerou 10.298 postos (+0,37%); Indústria de Transformação, 5.206 postos (+0,06%); Extrativa Mineral, 1.224 vagas (+0,60%,), sendo o segundo melhor resultado para o mês. A Administração Pública contribuiu com 869 vagas; seguido por Serviços Industrias de Utilidade Pública, com 380 vagas.
Já a Agricultura, por motivos sazonais, registrou uma perda de 29.913 postos de trabalho, equivalente a uma variação negativa de 1,77%.
Por região geográfica, os dados do Caged mostram expansão do emprego em quatro das cinco grandes regiões: em números absolutos, apresentaram desempenhos positivos a Sudeste, com 47.850 postos; Sul, com 41.244; Nordeste, com 29.884; e Norte, com a abertura de 10.152 vagas, o segundo melhor desempenho para o período.
O Centro-Oeste foi a única região a apresentar redução no nível de emprego, com retração de 2.987 postos (-0,11%). Esse desempenho negativo pode ser atribuído ao comportamento desfavorável do emprego nos estados de Goiás, com perda de 4.661 postos (-0,43%) e Mato Grosso do Sul, com diminuição de 1.986 vagas (-0,44%%).
Em doze meses, o levantamento mostra que a geração de empregos atingiu 1.977.667 postos de trabalho, equivalentes ao aumento de 5,46%. No período de janeiro de 2003 a outubro de 2011, tomando como referência os dados da RAIS (que abrange Celetistas e Servidores Públicos Federais, Estaduais e Municipais) e do Caged, foram gerados 17.626.016 empregos formais.

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